História do trabalho Social
Historiadora e pesquisadora independente
História do trabalho social: nascimento e expansão do setor associativo sanitário e social
(França:
(França: 1901–2001) esumo: Resumo Sem direitos civis, sem direito a voto, sem a possibilidade de filiar-se a um sindicato e com dificuldades para militar nos partidos políticos, as mulheres encontraram na Lei de 1° de julho de 1901, sobre a liberdade de associação, uma brecha para ingressar com toda a força na cidadania. Desde a promulgação da Lei de 1901, elas criaram numerosas associações sanitárias e sociais, e foram pioneiras na constituição do conceito de serviço social. Elas fizeram tudo o que foi possível para criar novos empregos, o que contribuiu para a participação exclusivamente feminina no setor. Graças à abertura progressiva das profissões, as populações femininas, alvo das atividades dessas associações, conseguiram inserir-se no mundo do trabalho médico-social. Nos anos 1970, o setor sanitário e social expandiu-se como nunca e manteve a estrutura associativa. Nessas associações, são as mulheres que ocupam a maior parte das vagas, mas se trata de empregos pouco qualificados. Conforme o setor vai se institucionalizando, as mulheres vêem seus empregos escapando de suas mãos para passar para as dos homens.
Esse setor associativo hoje em dia é amplamente utilizado pelos poderes públicos para pôr em prática políticas sociais, mas também para lutar contra todas as formas de pobreza e atuar diante de situações de urgência. alavras-chave: Palavras-chave associações femininas, cidadania, serviço social.
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Estudos Feministas
Jean-Marie
GARRIGOULAGRANGE, 1970 e 1975.
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A Lei de 1º de julho de 1901, sobre a liberdade associativa, define a associação como sendo “a convenção pela qual uma ou várias pessoas colocam em comum e de forma contínua seus conhecimentos ou suas atividades com a única finalidade de dividir os benefícios”.
A maleabilidade