historia do design

BOA FORMA Segundo Werkbund, o conceito de “Bom” significava o que era esteticamente simples, sem ornamentação supérflua, funcional e socialmente inútil. A palavra compreende também a dimensão moral inerente ao conceito.
Em 1949, o suíço Max Bill, ex-integrante da Bauhaus e posteriormente diretor fundador da Escola Superior de Design de Ulm, organizou em Ulm e Basileia uma exposição teve grande repercussão também na República Federal da Alemanha. Na Suíça, ela ocasionou um grande concurso anual de design que ocorreu durante 1952 à 1968, por 16 anos. Chamado “A boa forma SWB” e premiava bens de uso artesanais e industrias produzidos com matérias adequados. Os ganhadores do concurso, conseguiam permissão para fazer publicidade com o selo “A boa forma”.
Na Alemanha, o conceito tornou-se o modelo para o design Neofuncinalimo, bem como para o “Conselho de Design”, que a partir da década de 1950 passou a organizar anualmente uma soma de diversas declarações, ele pode ser descrito da seguinte maneira: a “Boa Forma” é uma forma simples, funcional e com material adequado, de validade atemporal e alto valor de uso, boa durabilidade, boa compreensibilidade, processamento e tecnologia, adaptação ergonômica e sustentabilidade ecológica.
Quando fala-se na “boa forma” ela era o símbolo de qualidade, pois possuía uma pretensão elevada, rechaçava o mau design e queria se distinguir claramente dos modismos e do design com “fins comerciais” que naturalmente era referência o styling. O E. Schalfejew, o presidente do Rat fur Formgrbung (conselho de Design) define que a “boa forma” possui uma força formadora e constituinte na esfera humana, social e cultural. Sua importância econômica resulta da sua capacidade de apresentar, de forma visível, a perfeição o valor de um produto.
A “boa forma” acreditava nos efeitos sociais do design. O bom design poderia prestar uma contribuição ao progresso da sociedade na medida em desenvolvia sua “força humanizadora” no âmbito da