Historia da arte

Ciriopédia

Basílica de Nazaré
A igreja está construída no local onde o caboclo José Plácido teria encontrado a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, às margens de um igarapé. No mesmo ano em que a devoção começou, Plácido ergueu uma pequena capela de palha. Alguns anos depois, foi erguida uma maior, de onde saiu o primeiro Círio. A Basílica passou a ser considerada como tal em 1923, quando o Vaticano concedeu o título à igreja. A planta da construção é uma reprodução em escala menor da Basílica de São Paulo em Roma. Em 2006, a Basílica se tornou, oficialmente, Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, onde se encontra, desde 1700, a imagem tida como original da padroeira dos paraenses.

Símbolos

Manto
Um dos símbolos mais tradicionais do Círio de Nazaré, o Manto de Nossa Senhora é uma tradição que começou no início dos anos 1990 nas mãos da irmã Alexandra, uma freira da Congregação Filhas de Sant’Ana, do Colégio Gentil Bittencourt. Os mantos bordados por ela eram simples, mas de uma beleza apreciável. Depois da sua morte, em meados da mesma época, estilistas e designers paraenses passaram a confeccionar o manto, que a cada ano ganha mais suntuosidade e um conceito diferente nos bordados e aplicações. O símbolo é tão forte, que basta a silhueta triangular do manto, que todo paraense sabe que se trata de Nossa Senhora de Nazaré.

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Imagem Peregrina
A história conta que uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada à beira do igarapé Mucurutu, em Belém, no ano de 1700, pelo caboclo José Plácido. No local onde ele encontrou a imagem, que tem 28 cm e é de madeira, foi erguida uma capela, onde hoje está a Basílica Santuário de Nazaré. A imagem encontrada por Plácido está no altar-mor da Basílica, no Glória, protegida por uma redoma de cristal. Para preservar a peça, uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi esculpida pelo artista italiano Giacomo Mussner, que aplicou traços amazônicos à Maria e ao Menino Jesus.