Historia da alimentação

636 palavras 3 páginas
ALIMENTAÇÃO E CLASSES SOCIAIS NO FIM DA IDADE MÉDIA E NA RENASCENÇA
RESUMO GERAL
A sobrevivência dos seres humanos era assegurada pelo consumo de vinho, de pão e de “todas outras coisas” que se comiam com pão. Esse trio, constitui uma maneira útil e fundamental de subdividir a alimentação dos homens, principalmente quando se estudam a dieta dos pobres. Representava mais um desejo do que um consumo real.
Imperativos econômicos limitavam a escolha dos alimentos e a quantidade. Excedentes de produção eram geralmente limitados. Diferenças de preço, colocavam alguns produtos fora do alcance das classes baixas da sociedade.
Uma estrutura de preço dos alimentos muito diferente da que temos hoje. O preço da farinha de frumento – que servia para fazer o pão, alimento vital por excelência – era extremamente elevado, principalmente em relação ao da carne.
Quanto mais baixa a posição social do individuo, mais o pão representava uma parte importante do regime alimentar e, inversamente, essa proporção diminuía a medida que subia na escala social.
Os Signori de Florença deviam efetivamente comer grandes quantidades de perdiz e aves em geral, porque elas representavam um sinal exterior do poder cívico e político que eles exerciam. Mas pensava-se que esse alimento era inconveniente para pessoas comuns, do ponto de vista moral e médico. Era perigoso consumir alimentos que pudessem provocar um aquecimento excessivo do organismo que levava os imprudentes do pecado da gula ao da luxúria. Deviam selecionar seus alimentos com prudência.
A carne boa era adequada para camadas sociais elevadas, enquanto a de menor qualidade bastava para satisfazer as necessidades das pessoas mais modestas da sociedade.
Cereais (trigo, cevada e aveia), tinham lugar absolutamente fundamental na Europa e também na Inglaterra. Porém na maior parte das outras regiões da Europa, grandes quantidades de legumes (cebola, alho, alho poro e couve), aos quais se acrescentavam pequenas porções de carne e

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