Haushsa

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* Ciclo do Ouro
Em consequência das invasões holandesas na Região Nordeste do Brasil, o capital holandês passou a dominar todas as etapas da produção de açúcar, do plantio da cana-de-açúcar ao refino e distribuição. Com o controle do mercado fornecedor de escravos africanos, passou a investir na região das Antilhas. O açúcar produzido nessa região tinha um menor custo de produção devido, entre outros, à isenção de impostos sobre a mão-de-obra (tributada pela Coroa Portuguesa) e ao menor custo de transporte.
Sem capitais para investir, com dificuldades para aquisição de mão-de-obra e sem dominar o processo de refino e distribuição, o açúcar português não conseguiu concorrer no mercado internacional, mergulhando a economia do Brasil (e a de Portugal) numa crise, provocando a necessidade de uma nova fonte de renda.
Em busca de uma solução para a crise foram feitas expedições ao sertão do Brasil, com intuito á busca de riquezas minerais, índios para escravização e extermínio de quilombos. Essas expedições foram chamadas de bandeiras. Os bandeirantes, como eram chamados os integrantes das bandeiras, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.
A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.

Nesse período a população mineira cresceu rapidamente, se tornando a maior do Brasil, sendo a única capitania do interior do Brasil com grande população. A essa época maioria da população de Minas Gerais,

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