Harmonicas

Lâmpadas Fluorescentes e Distorções Harmônicas:
Eficiência Energética e Qualidade de Energia Elétrica
Igor S. M. Torres, Francisco Paulo F. de Sousa,
Tarso V. Ferreira, Benedito A. Luciano.
Universidade Federal de Campina Grande, Rua Aprígio Veloso, 882, Bairro Universitário, Campina Grande – PB

Resumo  Neste artigo é apresentado um estudo sobre as formas de onda de lâmpadas fluorescentes compactas (LFC) com reatores eletrônicos, tomando como referências lâmpadas incandescentes. A substituição de lâmpadas incandescentes por
LFC pode aumentar a eficiência luminosa em aproximadamente
75%, tendo por resultado uma redução da potência instalada e, conseqüentemente, do consumo de energia. Todavia, contrastando com as vantagens da LFC (eficiência elevada, tempo mais longo da vida da lâmpada e característica econômica da iluminação), existem algumas desvantagens associadas, como a injeção de harmônicos no sistema elétrico, responsável por altos índices de distorção harmônica total e baixo fator de potência.
Palavras-chaves  Lâmpadas fluorescentes, lâmpadas incandescentes, distorções harmônicas, eficiência energética,
QEE.

I. INTRODUÇÃO
Desde sua introdução no mercado consumidor em 1938, as lâmpadas fluorescentes, são conhecidas pela confiabilidade nos quesitos que mais tocam o consumidor final: luminosidade e economia. Estas qualidades caracterizaram um afronte à tecnologia dominante na época, as lâmpadas incandescentes, usadas desde 1879.
Assim, devido à crescente demanda por lâmpadas, à introdução de modelos compactos, à fabricação em larga escala e conseqüente redução de custo unitário, as lâmpadas florescentes vêm gradativamente substituindo as ineficientes lâmpadas incandescentes. As lâmpadas fluorescentes compactas (LFC) destacam-se neste sentido, uma vez que podem ser diretamente conectadas a soquete tipo E-27. No
Brasil, o uso deste tipo de lâmpada foi amplamente intensificado e incentivado durante a crise energética de