Guerra Fria

A guerra fria teve inicio ainda na Segunda Guerra Mundial, cenário marcado pelo antagonismo entre capitalismo e o comunismo. Naquela época, os EUA trabalhava sob a ótica do multilateralismo econômico que defendia uma nova caracterização de superpotências, que por sua vez, só seria caracterizada dessa forma se possuísse o multilateralismo associado a disseminação dos valores capitalistas. Os EUA pretendia implantar doutrinas políticas, a primeira foi a Doutrina Truman que propunha duas formas de vida, a primeira priorizava as instituições e os governos representativos e a segunda, a minoria sobre a maioria.
Houve um desdobramento militar por parte dos EUA que culminou na OTAN que tinha como principio fundamental a defesa da democracia nos países capitalistas. Em 1953 Truman deixa o poder, mas as tendências norte-americanas já haviam assumido proporções globais.
A URSS por outro lado só reagiu depois. Sua primeira atitude foi resultado dos norte-americanos não terem ajudado no reerguimento da Alemanha Ocidental, que era vista como fim da politica de reparação deixada pela 2GG. Dessa forma, a URSS disseminou seus ideais pela Europa Oriental e Stalin fez o seu primeiro projeto nuclear soviético. Sendo assim, entre 1947 e 1955 as disputas entre URSS e EUA foram refletidas em várias partes do mundo, a exemplo do bloqueio de Berlim, resultado da ações soviéticas as politicas pregadas pelos norte-americanos. Em resposta, os EUA juntamente com a Inglaterra começaram os processos de resistência da Berlim Ocidental, e a vitória foi garantida.
A África apoiava os EUA e a China os soviéticos. Com isso, os norte-americanos resolveram ajudar outros países asiáticos, como o Japão, contudo a Coreia precisava, ainda mais, da ajuda norte-americana por conta da Guerra da Coréia. O lado norte tornou-se adepto dos comunistas e o sul dos capitalistas.
A flexibilização da ordem bipolar caracterizava o cenário da guerra fria. Primeiro pelo fato dessa guerra ter sido construída através de