guerra do afeganistão

Guerra do Afeganistão victor n santos eduardo forster
Durante o período da guerra fria, a qual havia a disputa ideológica entre o capitalismo e o socialismo, houve conflitos indiretos entre as duas potências dos blocos socialistas e capitalistas, URSS e EUA, respectivamente. Dentre esses conflitos, em 1979, houve a intervenção soviética com o intuito de auxiliar a implantação do socialismo no território. Pois em 1978 os socialistas tomaram o poder do local. Então os EUA temendo a expansão socialista interviu financeiramente o Paquistão onde estavam presentes as bases de ataque.
Com a ajuda dos EUA, os soviéticos retiraram suas tropas, temporariamente, do território afegão, e nesse momento se instalou uma guerra civil. Nessa guerra civil grupos extremistas islâmicos (terroristas) antissocialistas se destacaram nos conflitos. A URSS temia a expansão dos grupos extremistas islâmicos por isso a URSS voltou a intervir no conflito.
Em 1985, Mikhail Gorbachev, assume o poder da URSS e altera a política interna e externa os programas Perestroika e a Glasnost as quais permitiam a liberdade de expressão, uma dessas reformas era retomar as relações com a China, que disseram que retomariam as relações com Moscou quando estes acabassem com a guerra do afegão o que ocorreu em 1989.
No pós guerra o número de refugiados afegãos foi de cerca de cinco milhões, 3,3 milhões só no Paquistão, e a guerra civil, que o governo democrático do Afeganistão causou, se estende até os dias de hoje. No período de intervenção soviética e estadunidenses foi apenas uma fase dessa guerra civil.
Estima-se que morreram em torno de afegãos tropas civis e extremistas islâmicos, cerca de quinze mil soviéticos morreram e dezoito mil do governo afegão durante o período das invasões tanto dos EUA como da URSS. O fracasso da união soviética levou a guerra a ser chamada de o “Vietnã da URSS”.