Guerras Assimétrica - Afeganistão hoje.
Rio de Janeiro
Novembro – 2013
Guerras assimétricas: Estados Unidos da América no Afeganistão.
Trabalho enviado ao Professor Rafael Zelesco Barretto.
Da disciplina eletiva: Guerra e Direito Internacional
Do curso de Direito
Da Faculdade Nacional de Direito
FND – Centro
Rio de Janeiro – 03/11/2013
1- A fim de introduzir o trabalho, a guerra assimétrica, como conceito, designa um conflito em que os protagonistas apresentam uma diversidade notável quanto aos seus estilos, isto é, por exemplo, quanto aos seus objetivos, níveis de organização e subsídios. Sobretudo, a guerra assimétrica é verificável nos casos em que não há proporcionalidade entre os dois lados, possuindo, um deles, maior potencial bélico e econômico.
O trabalho, então, visa relacionar o caso dos EUA e o Afeganistão, como um caso de guerra assimétrica. Ademais, pretende abordar o assunto de uma perspectiva de desequilibro entre os atores e o pano de fundo que faz parte das estratégias e objetivos de cada um para contornar as adversidades próprias de uma guerra específica, como é a do caso em particular.
1.1 - Para entender o conflito, há de se fazer alguns comentários sobre a importância do Afeganistão. O país sofreu historicamente com guerras e invasões a seu território e, analisando geograficamente a região, percebe-se a sua relevância estratégica. Alguns países de impacto econômico e político e que, há anos, são regiões de intenso comércio, fazem divisa com o atual Afeganistão. Dentre eles, situam-se: Irã, Paquistão, Índia e China.
É nítido, então, o foco do Afeganistão em disputas territoriais. Além de representar fronteiras entre os países supracitados, significa um elo entre o Oriente Médio e a Ásia. Representa, mais além, uma ligação entre regiões historicamente conflituosas e com extenso potencial econômico e comercial.