Guerra Colonial

1632 palavras 7 páginas
Guerra colonial

Antecedentes:
A descolonização africana inicia-se nas regiões arabizadas do Norte que após o final da Segunda Guerra mundial em 1945 começam a contestar vivamente o domínio europeu. Os países europeus embora contrariados acabam por aceitar o facto de que talvez tivesse chegado a altura de reconhecer o direito à independência das suas colónias. Este processo foi por vezes marcado por violência e guerras entre as colónias e os países colonizadores como foi o caso da Argélia, onde viviam cerca de 1 milhão de colonos franceses que se recusavam a abandonar a território.
Estes movimentos independentistas que começaram no Norte, começaram a estender-se também ao restante continente onde se organizaram também movimentos nacionalistas.
O processo independentista contou com o apoio da ONU que defendia os ideais de igualdade e justiça e colocou-se inequivocamente ao lado dos povos dominados. Em 1960, a Assembleia-Geral aprovou a resolução 1514 que consagra o direito à autodeterminação dos territórios sob administração estrangeira e condena qualquer acção armada dos países colonizadores no sentido de a impedir.

O caso português: Com a aprovação da Carta das Nações Unidas que defendia a autodeterminação dos povos colonizados, a conjuntura internacional em que tinha decorrido a primeira década do Estado salazarista alterou-se profundamente. As potências coloniais europeias começaram a abrir a mão dos seus impérios e a Inglaterra deu o exemplo ao tomar a via da negociação e da transferência pacífica de poderes.
Em tal contexto, o Estado Novo viu-se obrigado a rever a sua política colonial e a procurar soluções para o futuro do Império Português.

Em termos ideológicos, a “mística do império” que na década de 30 era um dos pilares do Estado Novo, é substituída pela ideia de “singularidade da colonização portuguesa” inspirada nas teorias de Gilberto Freire, sociólogo brasileiro que defendia que os portugueses haviam demonstrado uma surpreendente

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