guerra colonial

314 palavras 2 páginas
CONSIDERAÇÕES

Segundo Cícero, o objecto da ciência política e da coisa pública que emerge funda-se no espírito de associação; este, para Cícero é natural porque o homem é, naturalmente, um animal político. A partir daí, a questão que se coloca é a pergunta clássica em política sobre a melhor forma de governo: governo de um, de alguns ou da multidão? A resposta de Cícero é a de uma quarta força, onde se reúnam as vantagens de todas elas, quase que uma forma mista que surge da síntese equilibrada das três formas originárias: monarquia, aristocracia e democracia.
Roma havia alcançado o melhor sistema, na medida em que os cônsules equivaliam à autoridade real, o Senado era a aristocracia culta e o povo dispunha de liberdade, matizada e contida, mas suficiente.
Em conclusão, devemos pois perguntar: Que homens devem governar a República?
Neste diálogo romano vemos que os grandes homens são aqueles sábios profundos, quer como apóstolos da verdade, quer como mestres da virtude. E constatamos algo assim como uma Ciência Política, existente na Civilização Romana, quando da referência à arte social de governar os povos.
Cícero estabelece assim a ligação entre a Antiguidade grega e latina aceitando como base a noção de polis, mas ampliando o quadro e dando-lhe uma definição muito mais jurídica: «A República é a coisa do povo, é o próprio povo, não um qualquer conjunto de homens, mas uma colectividade unida por um acordo de direito e por uma comunidade de interesses.» Com Cícero, a polis, entretanto República, ampliou-se, correspondendo aos dominios imperiais de roma, colocando em 1º plano o aspecto jurídico da Cidade: o direito comum a todos, aceite por todos, efectivamente obedecido por todos.

Referências bibliográficas
ROCHA, Acílio Estanqueiro (2008) “Filosofia e Republicanismo em Cícero”

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