Grécia

Na Grécia, no período do século XII a XII a.C. , tempo conhecido como tempos homéricos, pois foi a época que Homero viveu, predominante a crença do mundo mítico (em deuses pagãos, nos mitos gregos). Homero, um dos adcos, destacou-se por suas epopéias Ilíadas e Odisséia. Não se pode afirmar que ele tenha existido, pois alguns estudiosos, atribuem essas obras a outros autores de diferentes épocas. Segundo relato das epopéias os heróis vivem na dependência dos deuses e de seu destino. Ser um escolhido dos deuses, é uma forma de ser um deles, antes se tornando herói. Já no período arcaico (século VIII a VI a. C.) ocorreram transformações nas relações sociais e políticas, muito diferente das que se conheciam em outras culturas proporcionando a passagem do mundo mítico para a reflexão mais racionalizada e a discussão. A escrita ressurgiu no final do século IX ou VIII a.C., por influencia do alfabeto fenício, gerou uma nova idade mental, ao permitir maior abstração propicia aos confrontos de idéias e estimular o espírito crítico. A filosofia é “filha da cidade” porque surgiu como problematização e discussão de uma realidade antes não questionada pelo mito. O nascimento da filosofia, portanto, esta vinculada as citadas transformações a escrita, a lei, a moeda, o cidadão, as polis, as instituições políticas. No período clássico( séculos V a IV a. C.) representou o apogeu da civilização grega. A esplendida produção de arte, literatura e filosofia delinearam definitivamente o que viria a ser a herança cultural do mundo Ocidental. Em Atenas, tinha cerca de meio milhão de habitantes dos quais trezentos mil eram escravos, cinqüenta mil metecos (estrangeiros) excluídos esses e mais a mulheres e crianças, apenas dez porcento restante tinha o direito de decidir por todos. Em todas as atividades artesanais, o braço escravo “libertava” o cidadão para que ele pudesse se dedicar as funções teóricas, políticas e de lazer, consideradas mais dignas. No período helenístico (século III a