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A hora da mudança Dispomos em nosso país da maior floresta equatorial do planeta, esta que influencia e capacita a base de diversas interrelações ecológicas globais. Diversos estudos apontam para o inegável fato desta floresta nos prover o incessável ciclo hidrológico, não apenas brasileiro, mas de diversos outros países. Devido a essa importância, é necessária uma política de orientação para conscientizar a população da necessidade de preservar as florestas nativas. A maior parte do ciclo de chuvas brasileiro, principalmente no que se refere às regiões sudeste, sul e centro-oeste, é gerada a partir do potencial de umidade desprendido pela floresta. Isto nos traz à tona discussões incitadas pela atual desestabilidade hidrológica em tais regiões, como a extrema seca em alguns pontos, paralela às chuvas incessantes e inundações em outros. O Brasil possui um potencial bioenergético de 48%, índice que se destaca em relação aos de outros países, que apresentam média de apenas 14% e, aliado a isso, há no país uma grande área cultivável disponível. Contudo, para um aproveitamento eficiente, há a necessidade de uma política racional que considere o equilíbrio entre os aspectos envolvidos, tais como socioeconomico, ambiental e energético. O aquecimento global, a má distribuição das chuvas, e a mudança do nível do mar deixa evidente o fato de que precisamos fazer algo para mudar esta situação, agindo diretamente onde o problema se encontra. Devemos imediatamente diminuir a emissão de gases na atmosfera, preservar rios e lagos, bem como reduzir o desmatamento e as queimadas das florestas. No aspecto social, devemos ensinar e principalmente educar quanto ao futuro incerto que teremos caso não tomemos atitudes drásticas agora.