Gramática (morfossintaxe) versus variações linguísticas
JOANA PAULA BATISTA TAVARES
UFCG
bp_joana@hotmail.com
TAIANNE VIRGÍNIO FERREIRA FERNANDES
UFCG
thayannetdb@gmail.com 1. INTRODUÇÃO
Vivenciamos nesse último período do curso de Licenciatura em Letras na Universidade Federal de Campina Grande o estágio supervisionado em Língua Portuguesa. Desenvolvido na disciplina Prática de Ensino de Língua Portuguesa ministrada pelo Prof. Dr. José Wanderley Alves de Sousa, realizado na Escola, Estadual de Educação Profissional Leopoldina Gonçalves Quezado, entidade integrante da rede publica estadual de ensino, com alunos do Primeiro Ano do Ensino Médio turma 1º ano do curso profissionalizante de agrimensura, no município de Aurora/ CE. O estágio teve a colaboração da professora Débora Leite de Oliveira do quadro de professores da referida escola. Essa etapa nos possibilita experimentar verdadeiramente na prática como será nossa vida profissional.
A prática docente perpassa pela efetiva consciência do professor na necessidade de suportes teóricos para a realização da função de ensinar, através de teorias que amparem as decisões pedagógicas mais adequadas em função da realidade linguística brasileira.
A prática em língua portuguesa tem sido tema de várias reflexões, principalmente em relação aos interferentes na aprendizagem, o déficit cultural, uma teoria preconceituosa e reducionista, a qual prega que o aprendizado por parte do aluno pode ser dificultada ou simplesmente não acontecer por causa de sua etnia, dialeto ou cultura. Teoria que pode contribui para que estudantes tenham rendimento insatisfatório.
O insucesso escolar dos estudantes brasileiros no âmbito leitura e escrita pode também advir da desestrutura escolar, despreparo teórico dos docentes proveniente de uma má formação, e do desrespeito à educação por parte dos governantes que propicia aos professores baixos salário, e despreparo para lecionar, Esse ultimo fator é consequência de falha na