Graduando

Marx fala na guerra nos Estados Unidos num contexto de mundo de uma economia “mundializada” onde a guerra civil era acompanhada atentamente pelos países da Europa que tinham relações comerciais com a América do Norte. Marx analisa em seu texto os noticiários londrinos e seus posicionamentos sobre os acontecimentos transatlânticos. No texto ele analisa o principal argumento da imprensa inglesa que acreditava que a guerra era motivada pela ânsia nortista de subjugar o Sul.
O Argumento de que a guerra é tarifária é questionado por Marx pois a tarifa de Morrill passa pelo congresso após o conflito se acirrar. Por sinal um dos estados sulistas dependia desta proteção para manter-se.
Marx advoga que a guerra não partiu do Norte, pelo contrário, este se manteve na defensiva até quando foi possível. Aponta que o “Sul” já tinha percebido que havia uma incompatibilidade entre a união e a escravidão, sendo assim a secessão tinha uma intrínseca relação com a manutenção da escravatura.
O Partido Republicano surge a partir de um cisma no partido democrata. Sua principal causa era não permitir que os territórios escravistas se expandissem. Sendo assim, Marx aponta que a questão da escravidão foi uma condição sem a qual não haveria guerra, pois esta definiu as eleições e tornou desinteressante para os estados do Sul disputarem a União.

“O movimento foi e é baseado, como se vê, na questão escravista: não no sentido de se os escravos no interior dos estados escravistas existentes devem ou não ser emancipados, mas de se os vinte milhões de homens livres do Norte devem se subordinar por mais tempo à oligarquia de trezentos mil donos de escravos; se os vastos territórios da república devem ser campos para a plantação de estados livres ou de escravatura; finalmente, se a política nacional da União deve tomar a propaganda armada da escravatura no México e nas Américas Central e do Sul como seu instrumento. Em outro artigo nós examinaremos a afirmação da imprensa de Londres de que