GRADUANDO

O caso de B é mais comum do que se pensa, como este caso existe vários outros nas escolas públicas e até mesmo na mesma classe. Com as mudanças na estrutura da formação familiar, os avós e às vezes outros parentes como tios e tias, tem assumido a responsabilidade de criar e tentar educar as crianças afastadas dos pais.
A família é o primeiro contato de vida social da criança onde ela aprende a conviver e a se relacionar com os outros, pois dentro da família que começam a desenvolver os seus sentimentos de afetividade nas relação com seus pais e irmãos.
No caso de B os laços afetivos com seus pais foram cortados, os avós que deveriam substituir a atenção e o afeto dos pais de B não conseguem. Em reflexo a tudo o que ele vivência com sua nova família ele age na escola com comportamento indisciplinado e agressivo, tornando-se uma péssima influência para outras crianças que seguem seu modelo.
Para consegui trabalhar com B sem atrapalhar o rendimento das outras crianças seria necessário primeiro conquistar a confiança dele, diagnosticar os pontos em que ele precisa de ajuda e em até que ponto seria possível ajudá-lo sem que esteja invadindo ou agredindo a vida do aluno.
Ao conhecer a real situação de B, o primeiro passo seria conhecer a sua relação com sua irmã, que apesar de viver as mesmas situações do irmão não apresentou mudanças de comportamento, mostrando maior resiliência as adversidades. Descobrir de forma eles se relacionam para poder trazer o espaço escolar meios de que os outros alunos também possam se relacionar com ele sem segui os seus modos agressivos.
A escola poderia aderir ao programa de educação integral, como forma de afastar o aluno da agressividade e do problema de alcoolismo do avô, pois tendo pouco contato com essa situação o aluno pode se tornar mais sociável e menos agressivo. O professor pode demonstrar mais afeto para com ele para que se sinta mais seguro e participe melhor nas atividades e se relacione melhor com seus colegas.