Graduanda

GELLATELY, Robert. Os marginais sociais e a consolidação da ditadura de Hitler. In: ROLLEMBERG, D. e QUADRAT, Samantha V. (orgs.) A Construção Social dos Regimes Autoritários: legitimidade, consenso e consentimento no século XX. Europa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010.

Esse capítulo foi escrito por Robert Gellately, professor de História na Universidade Estadual da Flórida, onde procurou evidenciar caso a caso como os marginais sociais foram identificados banidos e até eliminados, indicando até que ponto muitas pessoas comuns pareciam concordar com essas ações, como foram positivamente conquistadas por elas e como às apoiaram de várias maneiras. Dividido em VI partes o autor relata sobre a criação de várias leis que respaldava as ações de perseguições contra os marginais sociais, estes eram de dois tipos, de um lado um grupo consistia de criminosos, pedintes, prostitutas ou mulher de moral questionável, bêbados contumazes, vagabundos, insanos e de outro estavam os judeus, que vieram a ser uma categoria separada de marginais sociais na Alemanha nazista. I- O grande desemprego e a possibilidade de trabalho que o governo gerou fez com que o apoio social de Hitler se ampliasse. Muitos trabalhadores ficaram impressionados porque os nazistas levaram a sério suas preocupações cotidianas com as condições imediatas de trabalho. II- A fim de purificar o “corpo político” e criar uma “comunidade do povo” com base racial, Hitler começou por isolar indivíduos e grupos já odiados ou temidos, para isso houve a construção de campos de concentração para aprisionar os vários tipos considerados como marginais sociais. Os primeiros campos de concentração foram criados a partir de março de 1933 e saudados pela imprensa como lugares para onde mandar os comunistas. Além dos campos de concentração a perseguição aos judeus se dava também através das leis, a de 7 de abril de 1933 “Lei da Recuperação do Serviço Público Profissional” isolava os judeus expurgando os do