graduanda

Disciplina: Antropologia e Educação I

Resenha
- Caminhado com Dragões: em direção ao lado selvagem. - Da transmissão de representações à educação da atenção. Como Tim Ingold compreende o conhecimento, o papel da experiência e os modos pelos quais os seres humanos conhecem e participam da cultura.

Quando fala de conhecimento “Nós, seres humanos, conhecemos muito. Mas somos capazes de tanto conhecimento só porque pousamos nos ombros de nossos predecessores?” Sobre essa abordagem explicitada entra-se no campo da ciência cognitiva com o argumento de que o “...conhecimento existe na forma de conteúdo mental.”. Quando fala-se sobre conhecimento existe a questão das gerações; gerações estas que aprendem e sucessivamente transmitem. Só que o conhecimento não está fadado, somente a transmissão pois o ser humano na sua interação também aprende e adquiri o conhecimento, pois: “seres humanos são mecanismos para processá-lo”. O ser humano conhece e participa da cultura através das transmissões dos seus predecessores onde “A estrutura e natureza e textura da humanidade é tal que pode ser inscrita...”. No texto sobre os Dragões onde é descrito os mitos do monge que sofria com o seu próprio dragão que na história era o seu medo personificado e o pássaro-trovão do povo Ojibwa onde para comprovar a realidade recorria ao sonho; totalmente contrário do caso do químico August Kekulé que sonhou com uma fórmula e ao acordar colocou-a em prática a estrutura da molécula de benzeno. O mito do dragão é uma cultura entre os monges para instaurar o medo entre os noviços, “... o dragão é a configuração palpável do que significa “conhecer” o medo. Assim na ontologia medieval, o dragão existe, assim como o medo existe. Não como um elemento do mundo natural, mas como um fenômeno da experiência.” Essa transmissão que acontece entre as gerações são cópias, porque “A arquitetura da mente é um resultado da