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Populações com 6.5% de ácidos graxos ômega-3 nos eritrócitos têm 90% menos risco de morte cardíaca súbita comparado a pessoas com menos que 3.3%, indicando uma relação entre o consumo e a incorporação dos ácidos graxos nas membranas das células, bem como sugerindo que esta relação está ligada à produção de eicosanóides via ação da fosfolipase A2. Ainda, dados de pesquisa em médicos mostram que os pacientes que possuíam 6.87% de ácidos graxos ômega-3 no sangue total apresentaram 90% menos risco de morte cardíaca súbita comparado aos médicos com menos de 3.58% deste no sangue, relacionando o consumo aumentado dos ácidos graxos ômega-3 e proteção contra morte cardíaca súbita.
Outros estudos têm relatado freqüência cardíaca menor e menor incidência de fibrilação em paciente que ingerem alta quantidade de ácidos graxos ômega-3 na dieta ou como suplemento. Os efeitos cardioprotetores dos ácidos graxos ômega-3 têm sido relatados em trabalhos de suplementação e também em trabalhos epidemiológicos em populações diversas. O mecanismo de ação ainda não foi completamente elucidado, porém há o fato de que, diferente de outros ácidos graxos, o ácido eicosapentaenóico e o ácido docosahexaenóico fazem parte da estrutura da membrana da célula, substituindo ácidos graxos insaturados no momento da incorporação, modulando a função celular. Entre os efeitos do ácido eicosapentaenóico, é possível citar menor tendência pró-inflamatória, diminuição de triglicerídeos, efeitos antiarrítmicos, diminuição de citocinas pró-inflamatórias e de fatores de crescimento. Estudos indicam que a