Glomerulonefrite difusa aguda

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3. CASO CLÍNICO
3.1. Estudo da patologia

3.1.1. Conceito

Segundo Varella [s. d], os rins são duas glândulas marrom-avermelhadas, com o formato aproximado de um grão de feijão, que fazem parte do sistema urinário. Dentro dele, as artérias renais se ramificam em numerosas arteríolas cada vez menores que acabam formando um emaranhado de capilares, os glomérulos.
De acordo com Grabowski e Tortora (2006), as unidades funcionais do rim são os néfrons, que totalizam aproximadamente um milhão em cada rim. “São constituídos por uma estrutura chamada cápsula de Bowman, onde existem vários capilares sanguíneos.” (MARTINS, 2007) Essas estruturas microscópicas são responsáveis por filtrarem o sangue e eliminam todas as substâncias indesejáveis por meio da urina. (CAMPOS, 2007).
A glomérulonefrite é um tipo de doença renal que prejudica a capacidade dos rins em remover o excesso de resíduos e líquidos (FRANCO, [s. d]), podendo ser originada de diversas maneiras, sendo pós infecciosa por estreptococo beta hemolítico, se suceder a impetigo e as infecções virais agudas, ocorre também no caso dos antígenos externos ao organismo começarem um processo de defesa, resultando na deposição desses complexos nos glomérulos. (BRUNNER; SUDDARTH, 2008).
Santos (2009) complementa afirmando que “ a glomérulonefrite é uma doença inflamatória eletiva dos glomérulos, que podem ser aguda e crônica”. “Na fase aguda, os dados clínicos e laboratoriais são visíveis. Na fase crônica, podem manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais da insuficiência renal” (CAMPOS, 2007).
De acordo com pesquisas apontadas por Franco [s. d]:
Existem diferentes tipos de glomérulonefrite. Embora as apresentações variem, essas inflamações se assemelham porque os glomérulos respondem ao ataque imunológico de modo similar. Com a impossibilidade de executar uma boa filtração, proteínas e até mesmo sangue podem escapar pela urina, desequilibrando o