Giddens

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Metodologia das Ciências Sociais - 16/04/2014
Alunos: Amanda Reis – DRE:114040110, Clara Brandão – DRE: 114044693, Frederico Romanoff – DRE: 11404786

Resumo do texto “Novas regras do método sociológico” de Giddens.

As escolas de “sociologia interpretativa” ajudam a entender o método é a lógica das ciências sociais. Concluiu-se que o mundo social é realização de sujeitos humanos ativos. Este mundo constitui-se como significante, relevante ou inteligível, dependendo da linguagem como atividade prática. O cientista social usa de capacidades semelhantes as utilizadas por aqueles que observa, com o intuito de observá-los. Assim, as descrições do comportamento social dependem do compromisso da hermenêutica em entrar dos “quadros de significado”. Mas, essas escolas são próximas do idealismo filosófico e mostram insuficiência tradicional, quando no campo da análise social. As insuficiências são constatadas, como na preocupação com o significado, pois assim os seres humanos não produzem e transformam o mundo natural e suas condições de existência. Além disso, há uma derrota em examinar as normas sociais e uma deficiência em explicar o comportamento humano através das condições causais de ação.
Desta forma, para transcender essas limitações é necessário esclarecer o conceito de ação e das noções correlacionadas a intenção, razão e motivo, os quais pressupõem o fim da continuidade conceitual e são tratados como monitoramento reflexivo. Todavia, este torna-se a afirmação das intenções. Ademais, pode-se ligar a “teoria da ação” à análise das propriedades das estruturas institucionais e enfrentar as dificuldades epistemológicas em clarificar a lógica do método de ciências sociais.
Quando separa-se a ação de suas intenções, a hermenêutica distancia-se das ciências sociais do subjetivismo. Logo, para Giddens, as propriedades dos sistemas socais e indivíduos deveriam ser estudadas juntas,