Gestão empresarial
Empresas, comunidades e indivíduos ainda estão aprendendo a viver no mundo da globalização, da transformação tecnológica e das transições políticas. A lógica desta realidade criou oportunidades sem precedentes para alguns, mas fez crescer a insegurança e a desigualdade para muitos. A privatização do setor público, a liberalização do mercado e a comunicação on-line resultaram na transferência massiva de bens e poder ao setor empresarial. O papel das empresas mudou significativamente. Quais os princípios que empresas podem – e devem – seguir para responder a desafios como ampliação de responsabilidades, exigência de transparência, perenidade em longo prazo e concorrência acirrada?
Introdução
Assistimos a uma revolução cultural. Há uma mudança de valores e paradigmas causada por uma série de acontecimentos nos últimos anos. A evolução da tecnologia trouxe novidades como a alta velocidade do fluxo de informações e processos produtivos otimizados e padronizados. O resultado prático é que pessoas e empresas têm mais acesso à informação, em tempo real. Estamos todos mais exigentes, porque melhor informados. Perceber esta tendência e trabalhar com as conseqüências da era da informação se tornou um fator crucial para empresas. Atualmente, empresas de sucesso possuem muito mais valores intangíveis do que tangíveis. O valor intangível de uma empresa é representado por sua marca. E marca quer dizer reputação, o quão digna de confiança e respeito uma determinada empresa é. A reputação de uma empresa somente será sustentável na medida em que refletir a sua realidade. Mostrar valores já não basta. Deve-se coloca-los em prática. Por outro lado, a empresa de hoje tem mais poder, seja pelo quanto ela é capaz de gerar ou pelo quanto lhe foi destinado com a desregulamentação e privatização das atividades públicas. Mais poder também implica maiores responsabilidades para as empresas. Nesta revolução cultural, empresas estão escolhendo