Gestão de áreas de risco a escorregamentos

ÁREAS DE RISCO URBANAS: INUNDAÇÕES E ESCORREGAMENTOS
Em um país extenso como o Brasil, com diferentes características físicas, ambientais e culturais, o povo sofre constantemente com os acidentes naturais que desencadeiam uma série de questões socioeconômicas e ambientais.
As inundações, escorregamentos ou deslizamentos acontecem em todo o território brasileiro, com características físicas, espaciais e temporais diferentes conforme a região em que acontecem.
CONCEITUAÇÃO DOS TERMOS EMPREGADOS PELA DEFESA CIVIL BRASILEIRA
Desastre
Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável causando danos humanos, materiais e ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.
Risco
Medida de danos ou prejuízos potenciais, expressa em termos de probabilidade estatística da ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis.
Dano
Medida que define a intensidade ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso.
Vulnerabilidade
Relação entre a magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e a intensidade do dano consequente.
Muitos dos chamados desastres naturais são o resultado de fenômenos atmosféricos extremos, como tempestades severas, e ocorrem por desequilíbrio da natureza, sendo considerados eventos adversos que causam grandes impactos. Por isso, não se pode erradicar fenômenos como esses, mas simplesmente é possível implantar medidas mitigadoras e preventivas.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO À ORIGEM
Naturais
São aqueles provocados por fenômenos e desequilíbrios da natureza. São os produzidos por fatores de origem que atuam independentemente da ação humana.
Humanos ou Antropogênicos
São aqueles provocados pelas ações ou omissões humanas. Relacionam-se com a atuação do próprio homem.
Mistos
Ocorrem quando as ações e/ou omissões humanas contribuem para complicar ou agravar os desastres naturais.
Um dos fatores que agravou a dimensão do problema dos