Gestão de pessoas

Introdução: As organizações se constroem ou se destroem conforme o desempenho das pessoas que trabalham nas mesmas. Em pleno terceiro milênio, não mais se concebe organizações estrategicamente vencedoras sem trabalhadores vencedores e nem organizações motivadas, podendo-se inferir que não existe produtividade sem satisfação e/ou motivação para o trabalho. Muitas organizações tornaram-se ambientes propícios ao desencanto do trabalhador, à sua apatia e ao seu descrédito, nas quais o trabalho que se presume ser produtivo tornou-se entediante. A motivação tornou-se um fator importante e ao mesmo tempo preocupante para as empresas e para os profissionais. Em razão disto neste trabalho, nos capítulos 1 e 2, será analisada sua evolução histórica bem como conceitos e definições com base em conceitos de alguns autores onde potencializarão o motivo interno de cada ser humano, pois cada um tem suas necessidades daí a importância, da percepção que o gerente tem que ter para administrar essa motivação e gerar satisfação. Também será abordado no capítulo 3 e 4 o envolvimento dos funcionários nas atividades organizacionais, bem como as formas de motivação que as organizações podem utilizar para promover a satisfação em seus funcionários e consequentemente alavancar os resultados organizacionais.

1 – Motivação

1.1 -Histórico:

As pesquisas, compreensões e definições acerca da motivação humana cresceram muito ao longo no século XX, e alguns autores chegaram a denominar esse período como “décadas motivacionais”. Antes da Revolução Industrial não havia muita preocupação em saber o que motivava ou não uma pessoa e nem a preocupação em se oferecer algum benefício para se obter um resultado melhor. As unidades de produção eram pequenas, e as técnicas de produção muito simples. O dia de trabalho era longo, mas não havia limitação acerca da utilização dos esforços humanos numa organização. A motivação tinha a forma de medo, de punição física, financeira ou social.