Gestão de estoque

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 DEFINIÇÃO DE ESTOQUE

O estoque é a quantificação de qualquer item, recurso ou bem físico que uma instituição mantém, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo, seja para venda ou despacho ou para fornecer suprimentos para o processo de produção (ARNOLD, 1999).

Os estoques das empresas geralmente são compostos por matéria prima, produto em processo, produto acabado, material de manutenção, material de escritório, material auxiliar e material intermediário.

Para Pozo (2004), o almoxarifado ou estoque de matéria prima é composto por materiais e componentes básicos e fundamentais que ainda não receberam nenhum tipo de processo de transformação na fábrica. Já os produtos em processos são definidos, segundo Reid e Sanders (2005), como sendo todos os itens que estão em processamento que por motivos diversos não são manufaturados instantaneamente, quando o produto está pronto torna-se um produto acabado, dando origem ao estoque de produtos acabados.

As peças que servem de apoio à manutenção dos equipamentos da empresa, estão no estoque de materiais de manutenção, o material de escritório também pode ser encontrado neste almoxarifado. Os materiais que ajudam e participam de forma imprescindível do processo de transformação da matéria prima em produto acabado, porém não se agrega a ele, são encontrados no estoque de materiais auxiliares (POZO, 2004).

O estoque de material intermediário também conhecido como peças em processos ou produtos semi acabados é composto por materiais e componentes que estão em processo de fabricação ou que iram compor o produto final (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).
Em algumas empresas os estoques também desempenham a função de: “[...] assegurar o emprego uniforme da mão de obra [...]” (MOREIRA, 2004, p. 465). Esta última função, porém não menos importante, advém da conveniência de conservação dos funcionários da mão de obra, por parte da empresa mesmo em períodos em que a demanda é baixa. Não