Gestão de desastres
“Toda crise é uma oportunidade...”
INTRODUÇÃO
É sabido que desastre é séria interrupção no funcionamento de uma comunidade ou sociedade, com impactos sobre pessoas, bens, economia e meio ambiente que excede a capacidade dos afetados para lidar com situação mediante o uso de seus próprios recursos.
Tradicionalmente, as pessoas tendem a pensar na Gestão de Desastres só em termos de pós-desastre, ou seja, ações emergenciais tomadas pelos agentes de assistência e reconstrução. Muitas pessoas ainda pensam em desastres como "acidentes" ou eventos que não podem ser antecipados. Isso resulta em um foco na resposta às necessidades imediatas criadas por um desastre em vez de prevenir ou reduzir os efeitos. No entanto, muitos gestores de desastres modernos podem estar muito mais envolvidos nas atividades prédesastres do que em resposta a desastres. Isso acontece porque muitos profissionais trabalham no campo do desenvolvimento econômico, urbano, regional e agrícola. Na verdade, ao lidar com os desastres, a grande maioria das atividades de gestão de desastres está relacionada a projetos de desenvolvimento.
Claro, gestão de desastres abrange também a área de assistência de emergência e manutenção a longo prazo de refugiados e pessoas deslocadas. Portanto, a atividade de gestão de desastres é altamente especializada e requer muitas habilidades não só de desenvolvimento, mas também uma visão geral de política, legislação e assistência humanitária.
A expressão “redução de desastres” concentra-se no conceito e na prática de: “reduzir o risco de desastres mediante esforços sistemáticos dirigidos a análise e a gestão dos fatores causadores dos desastres, o que inclui a redução do grau de exposição às ameaças (perigos), a diminuição da vulnerabilidade das populações e suas propriedades, uma gestão prudente dos solos e do meio ambiente e o melhoramento da preparação diante dos eventos adversos.
O Quadro de Hyogo concentra-se na construção de