Resumo (David Hume)

Em 1711, nasce David Hume na Escócia, em Edimburgo. Viveu na França por algum tempo onde conheceu e foi amigo de Rousseau, com ele foi para Inglaterra após perseguição na França.
Participou de discussões com vários intelectuais entre eles Adan Smith, e por sua difícil relação com o clero. Morreu em 1776.
Dentre suas obras destacam-se: Tratado da Natureza Humana, Investigações sobre o entendimento humano, Discursos políticos, Historia natural da religião e Dialogos sobre a religião natural. Sua importância se da pela preocupação com a avaliação e a critica do conhecimento.
As analises feitas por Hume, da produção do conhecimento, relacionam-se ora com o empirismo, ora com o ceticismo e ora com o positivismo.
Para Kolakowski (1972), para o positivismo não há diferença entre essência e aparência, que o conhecimento cientifico é baseado na relação do homem com os fenômenos. O conhecimento cientifico comporta apenas fatos produzidos através do método cientifico.
A relação de Hume com o ceticismo ocorre pela analise que faz dos processos que sustentam a confiança do homem na sua experiência do mundo e no conhecimento que dai decorre.
Sua relação com o empirismo se da pelo conhecimento humano que para ele se encontra na percepção. Hume foi influenciado por Locke e Berkeley, pois para esses empiristas a fonte de conhecimento se da através das sensações e experiências frente ao mundo. Hume diz que todo conhecimento que se refere ao mundo é fundado na percepção, e se divide em impressões, que são nossas percepções vivas. Essas impressões podem ser externas: cores sons, etc., ou internas: emoções, vontade, etc.
Vamos dar um exemplo: Quando pensamos numa montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias compatíveis entre si, ouro e montanha, que já conhecíamos anteriormente.
A partir desses aspectos, podemos supor que Hume via o homem como deposito de impressões, mas para Hume o homem é capaz de construir ideias também da ausência de impressões. O