Geoprocessamento ligado a arquitetura

Geoprocessamento aplicado à Arquitetura e urbanismo

Introdução

O conhecimento das informações acerca da distribuição dos recursos minerais e hídricos, a fauna, a flora torna-se parte imprescindível das ações das sociedades organizadas. Entretanto, até poucas décadas, isto era realizado por meio de documentos e mapas em papel, o que possivelmente impedia uma análise maior e mais detalhada, que mesclasse diversos mapas e dados ao mesmo tempo.
Na segunda metade deste século, surge o que se chama de Tecnologia da informática, a qual permite armazenar e representar estas mesmas informações e dados no computador, o que abre espaço para a gênese do que se entende como Geoprocessamento.
No que tange a este conceito, dizemos que,

(...) o termo Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica (GIS), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos.1

Conforme FITZ, ‘(...) geoprocessamento é uma tecnologia, ou mesmo um conjunto de tecnologias, que possibilita a manipulação, a análise, a simulação de modelagens e a visualização de dados georeferenciados.’2 Por isto, se a localização é algo importante para seu trabalho, o geoprocessamento é a ferramenta adequada. O local é algo que sempre requer atenção especial, ao passo que é um dos elementos que mais aparece com problemas para serem resolvidos por um sistema informatizado. Por isto, torna-se imprescindível a adoção de um SIG.
SIG (Sistema de informações geográficas) conceitua-se como um, “(...) processo