Geografia do Poder

Os discursos históricos tendem a mostrar a existência de uma continuidade e identificar momentos “epistemológicos”. Geografia política também participa destes acontecimentos, desde Herotodo a Ratzel, testemunhando a antiguidade do projeto político. O objetivo deste livro, de acordo com o autor esta obra destaca os momentos mais densos da epistemologia geográfica. Porem existem alguns que discordam que exista um estatuto epistemológico para a geografia, dentre eles Piaget. Ratzel, considerado o pai da geografia política, em seu projeto e sustentada por uma concepção nomotética, onde também estava em um ponto de convergência entre o pensamento naturalista e uma corrente de pensamento sociológico. Influenciado por historiadores e geógrafos, descobriu a lei do desenvolvimento, retomada por Darwin. O interessante de Ratzel, que era mais voltado ao pensamento naturalista do que um sociológico. A segunda edição da obra-mestra de Ratzel influenciou por completo a escola alemã, mas também outras escolas de geografia, propondo uma serie de conceitos e até os dias de hoje, a contribuição ratzeliana se revela indispensavelmente para compreendermos como a geografia política nasceu e se desenvolveu. O principal conceito implementado por Ratzel na geografia política foi a ligação estreita entre o solo e o Estado, onde foi denominado de determinismo. Para ele, o elemento fundador para a formação do Estado, foi simplesmente as comunidades que exploravam as potencialidades territoriais, deste modo, concentrando-se nos conceitos espaciais. A grande questão da obra de Ratzel que ela foi muito abrangente, porem de acordo com o passar do tempo, seus conceitos foram refinados e seus pensamentos são considerados atemporais, a partir do momento que mesmo vivendo em séculos passados, ele apresentaria certos conceitos que fossem realmente analisados no nosso presente momento. Outro grande dizer de Ratzel, e a respeito que o Estado e um único núcleo de poder, e apenas nele seria