Gastronomia espanhola

Durante a Idade Média, a sociedade européia era essencialmente cerealista. O pão era o alimento principal, consumido junto com vinho.
Entre os séculos VIII e XIV, a Península Ibérica foi ocupada pelos árabes, que deixaram como herança gastronômica o uso de ingredientes como o azeite de oliva, frutas cítricas, frutas secas, açúcar, arroz, leguminosas, especiarias e ervas aromáticas, legumes como a berinjela e abobrinha, hortaliças como o alface, agrião, amêndoas e nozes.
Os cristãos desde a ocupação tentavam a Reconquista que foi enfim obtida no ano de 1492 com a formação do Estado Nacional Espanhol. No mesmo ano, os reis Fernando e Isabel financiam a viagem de Cristovão Colombo. Com a “descoberta da América” inicia-se uma intensa troca de ingredientes, onde a Espanha foi a mais beneficiada. Do novo mundo para a Espanha foram levados alimentos como: milho, tomate, cacau, batata, baunilha, pimentões novos tipos de pimentas e feijão , mandioca, abóboras, amendoim, o peru. Os espanhóis levaram para as colônias americanas mudas de cana-de-açúcar, materiais técnicos destinados a fabricação do açúcar, onde praticamente toda a produção era enviada para a Europa. Da mesma forma no século XVIII mudas de café foram trazidas cultivadas na América para suprir o consumo europeu.
Com a mistura de influências e ingredientes a Espanha constituiu sua cozinha, com diferenças regionais, mas com pratos e ingredientes que são apreciados em todo o país e que se tornaram símbolos da gastronomia espanhola como a paella, o gazpacho, os embutidos, a tortilla, os queijos e os vinhos.
Atualmente na Espanha busca-se novas formas de execução, apresentação oferecendo requinte a pratos e ingredientes já tradicionais, através do uso de novas técnicas desenvolvidas não só por cozinheiros, mas também por cientistas.
Ferran Adriá buscou criatividade e através de