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8753 palavras 36 páginas
UNIDADE V – SETOR EXTERNO DA ECONOMIA

V-1-Introdução

Os países estão em constante relação econômica uns com os outros. A globalização aprofundou essas relações de natureza econômica a nível internacional, seja por fluxos comerciais, seja por fluxos financeiros. Com isso, a Economia Internacional, como um ramo específico da teoria econômica, passa a se destacar, e será objeto de uma análise em particular nos pontos relevantes para o estudo do direito. O comércio internacional resulta de uma aplicação da divisão do trabalho em sentido mais amplo na economia internacional. Fundamentada pela teoria das vantagens comparativas, cada país se especializa em produzir os bens ou oferecer os serviços em que possui melhores condições naturais e técnicas profissionais. Os países produzem os bens e prestam os serviços a custos menores, baseados nas melhores condições de seu solo e de seu clima e das suas aptidões técnicas. A teoria das vantagens comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817, considerado um dos expoentes do período clássico. David Ricardo analisa o comércio internacional, mostrando por que os países negociam entre si e os benefícios obtidos com a especialização em mercadorias em que possuem vantagem comparativa, comercializando-as no mercado internacional. A base da teoria das vantagens comparativas fornece uma definição para as trocas de mercadorias no comércio internacional, a partir da formação dos custos de produção. Os países se especializarão na produção dos bens cujo custo for comparativamente menor em relação ao verificado em outros países exportadores. A conseqüência natural será aquela de que cada país irá buscar explorar as produções menos onerosas em termos de recursos empregados. As críticas quanto à teoria das vantagens comparativas se fundamentam quanto à sua rigidez, ao não considerar as estruturas da oferta e da demanda existentes em cada país, assim como das relações de preços à medida que se observa o

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