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DUZENTOS ANOS DA TEORIA ATÔMICA DE DALTON

1. INTRODUÇÃO

Uma importante descoberta da química no século XIX foi a teoria atômica de Dalton. Ela abriu caminhos para solucionar uma grande dúvida humana, que dizia respeito à constituição da matéria. Dalton termina com todo o estudo abstrato que existia sobre o tema desde a Antiguidade clássica. No lugar destes, surge uma nova teoria que junta conceitos teóricos e práticos.

2. O ARTIGO

A constituição da matéria está entre os primeiros estudos filosóficos e nestes a idéia de átomo tem uma longa história. Diferentes idéias a respeito da constituição da matéria foram formadas tanto no ocidente como no oriente. No entanto, este artigo tratará somente da tradição ocidental, o que leva a obra de Jhon Dalton. Por isso, vamos revisar algumas idéias surgidas na Grécia e em outras partes da Europa Ocidental.

3.1. A Evidência dos Sentidos e os Argumentos para a Crença e a Descrença no Modelo Atômico

Em Eléia, no início do século V a.C., surgiu uma escola de pensamento, representada por filósofos com questões ligadas a matéria. A idéia de matéria por eles apresentada se relaciona com a existência ou não do movimento e do vácuo. Para os eleatas, a mudança de estado e tudo aprendido com os sentidos é ilusão. O movimento é inexistente: o simples deslocamento de um objeto é uma ilusão dos nossos sentidos e pode ser decomposto em quadros estáticos. Pelo caso da matéria ser contínua, ela não pode se movimentar. Caso o movimento existisse, o deslocamento entre corpos teria que dar-se no vazio. Caso contrário, dois corpos ficariam no mesmo lugar. Portanto, se a matéria é contínua, não existe vazio e o movimento não ocorre.
Demócrito de Abdera é considerado um elaborador das idéias de Leucipo, embora não se distinga a autoria das contribuições de cada um. Para Demócrito, nada vem do nada e nada vai para o nada. Essa é uma versão prematura do princípio de conservação da matéria, que viria a ser

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