Fraturamento Ácido

INTRODUÇÃO

Muitas vezes, a técnica de fraturamento ácido é confundida com a acidificação usada em estimulação de reservatórios. No fraturamento ácido, a formação é pressurizada acima de sua pressão de fratura até que o ácido penetre na formação e comece a reagir com as rochas do reservatório. Este trabalho pretende explicar o método, demonstrar suas aplicabilidades através de estudo de caso, vantagens e desvantagens e sequência operacional.

DEFINIÇÃO DA TÉCNICA

O método de fraturamento ácido possui duas fases:
1 – Injetar na formação um fluido de fraturamento ácido a uma pressão suficiente para fraturar a formação. O fluido de fraturamento ácido é composto, no caso de arenito na formação, por éster sulfonato, sal de fluoreto, propantes e água, sendo o éster sulfonato hidrolisado para produzir o ácido sulfônico. Diferentes litologias necessitam de ácidos específicos como carbonatos e o uso de ácido clorídrico.
2 – Reação do ácido sulfônico com o sal de fluoreto produz ácido fluorídrico na formação, tornando possível a realização de fraturamento ácido em formações de arenito, com a ajuda de propantes distrubuídos criando fraturas sustentadas. O aumento da largura da fratura através do propante levará a uma maior condutividade e produção de hidrocarbonetos reforçada como geralmente é feito por um tratamento convencional de fraturamento hidráulico.
APLICAÇÃO

O fraturamento ácido é utilizado em locais com baixas permeabilidades, em rochas solúveis em ácido. O processo cria uma melhor produtividade através da dissolução dessas rochas, que reagem com ácido, como calcários.
As principais formações para o fraturamento ácido são calcários ou dolomitas de baixa temperatura. Essas formações reagem facilmente com ácido clorídrico formando cloretos e dióxido de carbono. Baixa temperatura permite que o ácido reaja de maneira mais lenta com a formação porque permite uma maior penetração na formação.

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS

VANTAGENS E DESVANTAGENS