formação das almas

557 palavras 3 páginas
Resenha do texto “A formação das almas: O imaginário da república no Brasil”.

Capítulo II – As proclamações da República José Murilo de Carvalho começa a obra afirmando que não haveria apenas uma proclamação republicana no Brasil. Ele destaca que mesmo sendo um processo que haveria sido iminentemente militar, o início da república teria diversas versões, cada uma sendo proposta por determinado grupo a quem esta pudesse interessar. Assim, surgiram diversos “mitos” de grandes heróis republicanos, como Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Benjamin Constant e Quintino Bocaiúva. Deodoro encabeça a lista dos que defendem a república militar. Os deodoristas seriam especialmente os militares que haviam lutado na Guerra do Paraguai, eram radicalmente contra a incorporação de civis no movimento. Este grupo não possuía, segundo o autor, uma visão elaborada do sistema republicano. Estavam em busca de prestígio e poder, além de uma maior autonomia perante a autoridade civil, desejo que alcançou seu ponto máximo após o incidente em Ouro Preto. As representações feitas do Deodorismo com a tela feita por Bernadelli demonstram a importância de Deodoro e de outros militares, estes sendo colocados em primeiro plano e dá a entender a pouca influência de setores civis, retratando militantes históricos como Quintino Bocaiúva e Aristides Lobo em segundo plano. Benjamin Constant por sua vez seria o expoente da versão positivista para a fundação da República. Ele seria a cabeça pensante do movimento dentro do exército, seria o “Preceptor da República”. Os positivistas o qualificam no panteão dos heróis entre José Bonifácio, que seria o responsável pela Independência e Tiradentes, o mártir maior dos inconfidentes. Constant e seus partidários entendiam que a república a ser implantada no Brasil não deveria ser uma democracia representativa como a República dos Estados Unidos e sim uma ditadura inspirada no Comitê da Salvação Pública comandado pro Danton na Revolução Francesa.

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