Formação continuada

FORMAÇÃO CONTINUADA
O mercado de trabalho do profissional da informação, tem sofrido grandes mudanças desde o surgimento da informática. As novas tecnologias e a utilização da grande rede criam um ambiente em que atividades são desenvolvidas de maneira descentralizada, e onde decisões rápidas e eficientes são exigidas a todo instante.
Segundo Marcondes e Mendonça (2005) a web representa uma mudança de padrão radical com relação aos serviços bibliotecários, pois ela proporciona um ambiente informacional, amplo, global, de um alcance nunca visto pelos antigos bibliotecários, acostumados a trabalhar em um ambiente delimitado, com uma comunidade de usuários identificável, restrita e às vezes conhecida.
Diante da acelerada difusão das novas tecnologias da informação e comunicação, que promoveram uma mudança radical nos contatos e trocas de informação. As bibliotecas adquirem uma nova dimensão, onde o seu papel passa a ser o de promover o acesso à informação.
Em conseqüência das exigências do mercado de trabalho, a formação humana e profissional, passou a além do ensino formal básico, e até mesmo universitário. A educação continuada é a ordem do momento, para os profissionais que estão atuando neste competitivo mercado do século XXI e pretendem se manter empregados.
Segundo, Zilá Moura:
“Há um conceito na sociedade de que a educação, tanto fundamental quanto a profissional, é algo temporário, preparatório, para adquirir conhecimentos necessários para a garantia do exercício satisfatório como cidadão ou profissional. Hoje isto não faz sentido à medida que a tecnologia evolui continuamente e encurta a distancia entre as culturas. A educação, a formação, pede uma constância, uma continuidade nestes novos tempos.”
O primeiro curso de educação continuada para o profissional bibliotecário no Brasil foi realizado em 1956, organizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), na época chamado de IBBD. (Instituto Brasileiro de Bibliografia e