FISIOLOGIA DO EXERCICIO

4165 palavras 17 páginas
1.0 INTRODUÇÃO
As células musculares armazenam quantidades limitadas de ATP. Por essa razão, como o exercício muscular requer um suprimento constante de ATP para fornecer a energia necessária à contração, devem existir vias metabólicas celulares com capacidade de produção de ATP. De fato, as células musculares podem produzir ATP por qualquer uma ou pela combinação das três vias metabólicas: formação de ATP pela degradação da creatina fosfato, formação de ATP por meio de degradação da glicose ou do glicogênio (denominada glicólise) e formação oxidativa da ATP. A formação da ATP pela degradação da creatina fosfato e da glicólise não envolve a utilização de O2 e é denominada via anaeróbica (sem O2). A formação oxidativa da ATP com o uso de O2 é denominada metabolismo aeróbico.

2.0 PRODUÇÃO ANAERÓBICA DE ATP O método mais simples e, consequentemente, mais rápido de produção de ATP envolve a doação de um grupo fosfato e de sua ligação energética da creatina fosfato para a ADP, formando a ATP: CP+ADP (Creatina quinase) ATP+C A reação é catalisada pela enzima creatina quinase. Tão rapidamente quanto a ATP é clivada ADP+Pi no inicio do exercício, ela é ressistetizada pela reação da creatina fosfato. Contudo, as células musculares armazenam somente pequenas quantidade total de ATP e da creatina fosfato armazenadas é denominada sistema ATP-CP, ou “sistema fosfagênio”, e provê a energia para a contração muscular no início do exercício e em exercícios de curta duração e de alta intensidade (ou seja, durando menos de cinco segundos). A recuperação da creatina fosfato exige ATP e ocorre somente durante recuperação do exercício. A importância do sistema ATP-CP nos atletas pode ser apreciada ao se considerar o exercício intenso de curta duração, como a corrida de 50 metros, o salto em altura, o levantamento rápido de peso ou a corrida de 10 jardas de um jogador de futebol americano. Todas essas atividades exigem somente alguns segundos para serem completadas e, por

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