Financiamento

De maneira geral, o consórcio é recomendado para quem tem um dinheirinho sobrando todo mês, não tem pressa e, além de tudo, não quer contar somente com a sorte, se é que ela existe. Ao entrar num consórcio, o consumidor pode se programar, começar a pagar as prestações e, quando for contemplado, comprar o bem que escolheu. É importante salientar que só se deve investir no consórcio aquele dinheiro que realmente não fará falta no momento presente para construir um patrimônio que lhe dê tranquilidade e segurança no futuro. Como se sabe, para a maioria dos mortais adquirir bens de grande valor é preciso juntar bastante dinheiro, o que demora muito tempo, se a pessoa não for disciplinada.
O consórcio, um dos mecanismos de poupança programada onde você pode construir aos poucos seu patrimônio, é um sistema de compra formado por grupos de pessoas e cotas, que funciona como um financiamento convencional. A instituição que lhe vender o consórcio irá cobrar taxa de administração, de fundo de reserva e um seguro de vida, que é facultativo. Essas taxas, que são diluídas ao longo do período contratado, variam de acordo com o bem comprado, prazo de duração do consórcio e de empresa para empresa. Por isso, pesquise antes.
Porém, nem tudo são flores, no consórcio, a pessoa terá um custo financeiro mais barato do que se fizesse um financiamento no banco. Mas nessa modalidade existe o elemento sorte. Se o indivíduo for sorteado ou der um lance para pegar seu bem logo nos primeiros meses, estará fazendo um grande negócio, pois ele conseguiu fazer uma compra antecipada e ‘financiou’ o restante a uma taxa vantajosa. Agora, se não conseguir, na verdade ele estará pagando antecipadamente um bem que ele só irá usufruir no futuro e com custos. Quer dizer, ele poderia investir o dinheiro em outro produto financeiro para comprar depois, quando ele já tiver com o dinheiro necessário.
As prestações dos consórcios de veículos são reajustadas de acordo com os aumentos praticados pelos