Filosofia

917 palavras 4 páginas
Apesar da visão marxista ser a oposição'' clássica'' à visão pluralista; de certa forma, o modelo corporativista incorpora elementos das duas teorias, pretendendo complementá-las a partir dos novos dados empíricos que a evolução das relações políticas e econômicas na sociedade industrial moderna, vem apresentando. Partindo da maneira como é organizada este tipo de sociedade, que é através das grandes corporações, e como os grupos de interesse, se organizam no processo de ação coletiva, para os teóricos que adotam um modelo corporativista, qualquer coisa na sociedade moderna está aberta a negociação, até mesmo as bases do capital. Embora reconhecendo a desigualdade de poder entre diferentes grupos não atribuem à estrutura de classes, como os marxistas, mas à organização e à mobilização. As organizações conseguem poder quando, adquirem o monopólio da representatividade formal de uma categoria particular de interesses funcionais. Assim, embora os interesses de classe consistam em uma das bases para a organização e o reconhecimento público, não são a única. Segundo o modelo corporativista, nas sociedades industriais complexas, é mais importante para a política e para as relações de poder quando os grupos se constituem em torno de funções sócio-econômicas do que quando formam-se em torno de preferências políticas; uma vez que a medida que a economia competitiva dá lugar a monopolística e a intervenção estatal na economia, os grupos deixam de apenas refletir interesses, passando também a formá-los, negociando políticas com as agências estatais. Quando os interesses se localizam no processo de produção e trata-se de políticas públicas, o poder dos grupos pluralistas torna-se limitado. Teóricos que vêm utilizando este modelo reconhecem, que os grupos corporativados mais importantes são ao mesmo tempo organizações de classe, por exemplo, nos países capitalistas, os sindicatos apesar do poder que possam deter, jamais conseguem ser tão poderosos quanto as organizações

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