Filosofia

958 palavras 4 páginas
realismo
Vulgarmente diz-se que a atitude de uma pessoa é realista quando essa pessoa evita a especulação, agindo em função dos factos e não dos seus próprios desejos. Nas artes diz-se que um estilo é realista quando evita o ornamento e a fantasia, realçando a maneira como as coisas realmente são. Em filosofia o sentido é diferente, embora existam quase tantas variedades de realismo quantos os tópicos filosóficos em disputa: realismo conceptual, realismo ontológico, realismo epistemológico, realismo ético, realismo estético, realismo matemático, etc. Basicamente o que há em comum em todas estas formas de realismo é a afirmação da existência de algo independentemente do que pensamos, imaginamos, desejamos, acreditamos, sentimos, etc., a seu respeito. A ideia é a de que há coisas que têm uma existência real e independente da mente. Não há filósofos que defendam o realismo em todas as áreas, pois nem tudo parece ser independente da mente: sem mentes não haveria emoções. Já é mais frequente encontrarmos filósofos realistas em relação à ontologia e à epistemologia, mas recusarem o realismo ético (ou moral) e o realismo estético, por exemplo. Os principais tipos de realismo são os seguintes:
1. Realismo conceptual: o termo "realismo" começou por ser aplicado à doutrina de Platão acerca dos universais, de acordo com a qual os universais (a sabedoria, a triangularidade, a humanidade, etc.) são entidades reais e independentes, e não meros conceitos. A doutrina oposta é o nominalismo.
2. Realismo ontológico: esta é uma doutrina acerca do que existe e afirma que o mundo em que vivemos é independente de nós, podendo inclusivamente existir objectos que nunca serão apreendidos por nós. O anti-realismo é a teoria que se lhe opõe.
3. Realismo epistemológico: a perspectiva segundo a qual os objectos percepcionados por nós têm uma existência independente. Este tipo de realismo é dos mais conhecidos e discutidos e, consoante as teorias da percepção adoptadas, também existem

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