Filosofia do Direito

1822 palavras 8 páginas
Ciclos de Cultura e Constelações Axiológicas – Capítulo XVI

Ordenação dos Valores
Toda cultural é histórica e não pode ser concebida fora da história. Os objetos ideais não se ligam entre si por uma subordinação hierárquica, tal ligação não só é possível, como é necessário no mundo dos valores. Os valores não estão isolados uns dos outros, como sustenta N. Hartmann, mas se ordenam de forma gradativa, os valores são subordinantes ou subordinados, terminologia esta, no fundo correspondente àquela que distribui os valores em valores fundamentais e valores secundários.
O valor fundamental não é o da pessoa humana, mas é dado, por exemplo, pelas exigências econômicas, das quais todas as outras seriam mera e simples superestruturas ou decorrência, é o da vida, visto como nada lhes parece tão imperioso e decisivo como amor à existência, o esforço de sobreviver, a tal ponto que o valor da vida.
Cultura e Civilizações

Através da História encontramos fases ou épocas que se distinguem por certa ordenação da vida social dos indivíduos e dos grupos, segundo uma distinta tábua de valores, desse modo, valores são suscetíveis de uma ordenação gradual, de hierarquia. Cada tábua de valores corresponde a uma concepção do universo e da vida.
O processo histórico-cultural constituem-se determinadas unidades polivalentes, correspondentes a ciclos axiológicos distintos, como que unidades históricas da espécie humana no seu fluxo existencial, a que chamamos de civilizações. A história da cultura não é, pois, unilinear e progressiva, como se tudo estivesse de antemão disposto para gerar aquele tipo de civilização que vivemos ou que desejaríamos viver, mas se desdobra ou se objetiva através de múltiplos ciclos, em uma pluralidade de focos irradiantes. “No oceano infinito dos fenômenos sócio-culturais existe uma espécie de grande entidade cultural, ou de sistema cultural, ou civilização que vive e atua como uma unidade real”.
Os modernos filósofos da História reconhecem

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