filosofia da ciência

O termo epistemologia quando traduzido do grego significa estudo da ciência, mas não envolve ciência em si, pois o conhecimento epistemológico é um conhecimento mais simples abrange mais o geral. Os problemas epistemológicos podem ser levantados por qualquer pessoa sobre qualquer tipo de crença. Quando envolvemos o conhecimento científico para estudar os problemas epistemológicos temos então a filosofia da ciência. Quando se avalia se certos experimentos científicos são eticamente corretos ou não também aplica-se o termo filosofia da ciência. Falaremos então de quatro
Quando teorias são aceitas pelos cientistas é porque eles acreditam que a teoria é um bom instrumento para decifrar fenômenos, a teoria é então tida como verdadeira ou empiricamente verdadeira, e quando a teoria se aproxima da verdadeira temos então um teoria empiricamente adequada.
O procedimento experimental é um aliado essencial da atividade científica, é necessário se consultar a experiência para dar crédito a uma teoria. Para Karl Popper a experiência não pode nos dar garantias da verdade de uma teoria, mas sim que uma teoria é falsa, doutrina denominada como falseacionismo. Alguns autores acreditam que pode haver progresso mesmo que não seja possível confirmar as teorias científicas, como Popper que acredita que quando a experiência nos mostra que ela é falsa temos então a oportunidade de construir outra melhor e que compense as falhas da teoria anterior. Assim teríamos o progresso da ciência, em um processo contínuo de eliminação e erro. Quando temos num determinado campo de investigação científica, um paradigma acaba sendo abandonado, e outro é acolhido, temos o que Kuhn denomina revolução científica. Essa revolução afasta a idéia de progresso cumulativo dos empiristas lógicos, assim como também a própria idéia de Popper.
Se temos uma boa teoria científica, uma teoria instrumentalmente confiável, podemos também utilizar tal teoria para dar explicações desses fenômenos e de outros que