Filologia

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Ao analisar historicamente a economia brasileira é percebível como a inflação (acréscimo generalizados preços podendo ser ocasionada por uma emissão exagerada de dinheiro, demanda por outro produto ou amento no custo de produção) em meados dos anos 50 e 90 fez parte maciça do cotidiano dos brasileiros.
Ela foi certamente uma das principais causas de concentração de renda no Brasil na segunda metade do século XX. Quem estava em bons empregos, tinha um negócio bem estruturado e aplicações financeiras no banco, podia defender dela e até ganhar com ela. Ganhar em detrimento daqueles que não tinham como se defender, os mais pobres, porque estes não conseguiam indexar os seus salários, não tinham aplicações financeiras, etc.
Além de ser uma espécie de imposto contra o pobre, a inflação dificultava o planejamento de vida de todas as pessoas, famílias e empresas porque quando se tem inflação alta, crônica e crescente o futuro é uma incógnita, mesmo o futuro imediato. Como se não bastasse, a inflação facilitava a trapaça e a má fé porque as pessoas tinham dificuldade de memorizar e comparar preços de serviços e produtos.
Esse processo inflacionário só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real (R$), atual moeda do país. Porém, o Plano Real não foi o primeiro plano do governo criado para conter a inflação, entre 1986 e 1994 vários outros projetos foram lançados. O governo Sarney foi prodígio em elaborar esses, o primeiro deles foi o Plano Cruzado baseado na troca de moedas no congelamento dos preços. O resultado foi o desabastecimento e a criação de mercados paralelos para se obter suprimentos. Plano usado eleitoralmente, seguido pelo Plano Cruzado II, que desfez tudo o que havia sido implantado anteriormente. Veio a seguir o Plano Besser, de curtíssima duração. O governo Sarney fez mais uma tentativa, o Plano Verão, com os mesmos resultados.
O governo que se seguiu, criou os Planos Collor I e II, sendo o primeiro a loucura do confisco da poupança dos

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