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fazer para chegar lá, e o Serviço Social pressupõe que pessoa pode pode saber o que quer, mas não sabe como chegar ou que ele sabe como, mas não sabe o que quer. Alguma N, coisa fica faltando no meio (...). O Assistente Social r--serviria de elo de ligação entre essa autodeterminação do indivíduo e a autodeterminação do sistema, mas eu não concordo com isso ( ). Na prática, autodeterminação funciona em adequar as necessidades do grupo às exigên­cias da Instituição.
O entendimento do principio de autodeterminação, na maioria das vezes, se apresenta para os Assistentes Sociais vinculado a uma concepção de valor, como um fim a ser desejado e é o valor da dig­nidade inerente de todo ser humano.
A seguir focalizaremos alguns depoimentos que parecem con­firmar isso:
Considero valor, acho muito importante e tenho muita preocupação. É você respeitar as pessoas. E é isso o ponto principal até para você estabelecer um relaciona­mento. Você tem de partir daí, de respeitar o cliente dentro das limitações dele, do momento que ele está.
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Acho um valor, eu podendo utilizar, utilizo. Mesmo em determinadas circunstâncias eu acho que realmente você tem que utilizar, deixar que a pessoa decida mesmo às vezes entre duas opções.
_ Considero valor, apesar dos pesares, considero imprescin­dível que a gente pelo menos tenha em mente que ele --existe.
O pré-requisito do processo é o respeito à pessoa humana. Ligo conscientizar à autodeterminação, porque não adian­ta você tentar autodeterminar o cliente sem ele estar cons­ciente daquilo que ele tem que fazer. Nosso trabalho é mais informativo, mais orientador.
Eu vejo a pessoa ou população não como um objeto de trabalho, mas como sujeito-comunicação, para mim ela é universalizada, quer dizer, o Homem fazendo sua história.
No entanto nos parece que pelos relatos apresentados, a maioria dos entrevistados, embora privilegiem a autodeterminação como valor