Filme: Escritores da Liberdade

O que podemos perceber no filme “Escritores da Liberdade”, como um aluno que está inserido em um ambiente conturbado e violento como nas gangues se vincula com um sentimento de identidade forte, profundo e enraizado. E por vezes defender essa identidade é mais importante do que fazer o certo. Essa realidade de muitos alunos faz com que muitos deles larguem a escola, entram no tráfico de drogas, na prostituição. E quando permanecem na escola não respeitam os professores e por vezes ameaçam-nos. O que notamos é que a escola é espaço que reflete a sociedade. Infelizmente, essa é a realidade de muitos jovens que vivem em casa, usam ou traficam drogas, presenciam a violência doméstica, se prostituem, estão desempregados entre outros, fazem com que eles procurem uma saída nas ruas onde estão sujeitos à situações complicadas. Esta realidade está intrínseca em nossa sociedade. E estes jovens rodeados por diversas circunstâncias adversas chegam ao ponto de não acreditarem mais em si mesmos e até por acharem que ninguém acredita, eles permanecem no mesmo “lugar”, pobres perspectivas. Até que alguém os estimule para o mundo, fazendo-os sentir especiais, capazes para acreditarem em sua mudança.

No decorrer do filme podemos observar é que houve uma superação das diferenças entre os grupos. A professora Erin conseguiu interagir com os alunos adequando o ensino consoante à realidade e necessidades deles. Ela trabalha questões como preconceito, discriminação, violência e tolerância. Os alunos superam suas diferenças, pois, afinal de contas, existiam mais semelhanças do que diferenças entre eles.

A atitude da Sra. Campbell se limita em apenas executar o plano curricular proposto pela instituição, criando um preconceito de que esses alunos não são capazes e não são merecedores de algo além do mínimo proporcionado pela escola. Quando Erin questiona a sra. Campbell sobre os livros para que os alunos lessem, sra. Campbell diz que eles não leriam, rabiscariam os livros e