Fichamento

AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DIREITO

ALÉXIA DE MACEDO DAS VIRGENS

A GENEALOGIA DA MORAL

Fichamento apresentado no curso de Direito da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Filosofia no 1º período, sob a orientação do Mestre Cristiano Santiago.

Paripiranga-BA
Outubro de 2013

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. 1844-1900. A Genealogia da Moral. Tradução de Mário Ferreira dos Santos. 3ª Ed – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

RESUMO

Nietzsche, escreve em forma de aforismos, que segundo ele, requer uma arte de interpretar. Na obra “A Genealogia da Moral”, procura entender a moral e faz isso no primeiro instante procurando o surgimento dos conceitos de “bom” e “mau” na historia, recorrendo à etimologia das palavras. O autor supracitado descobre que a moral depende da história e propõe outra moral, que esteja livre das forças históricas às quais estavam atreladas, sendo fruto das revoluções e dando origem à luta entre classes, os dominadores nobres e a classe dominada, a baixa plebe. A obra “A Genealogia da Moral” é divida por em três dissertações. Na primeira, separa a moral em duas espécies: a moral de escravos e a moral de senhores. Para ele, nobre é aquele que afirma positivamente a si-mesmo, sendo os dominadores, os poderosos. O nobre age estritamente na construção de seu si-mesmo por meio de si-mesmo. O ressentido, posteriormente, é aquele que para construir a sua felicidade, necessita comparar-se a outro que lhe é diferente, um não-mesmo, e este outro a quem se compara lhe é superior. Fruto dessa comparação é a inversão do valor de “bom” e “mau”: O ressentido é aquele, portanto que sofre uma ação, e apenas por meio desta ação sofrida é que age, isto é, reage. O ressentido que para sentir-se feliz e bom precisa partir de outrem para tal, e não de si mesmo. Na segunda dissertação, o autor expõe minuciosamente a origem da má consciência, que é revelada