FICHAMENTO LIVRO VII DE REPUBLICA DE PLATÃO

Sócrates e Glauco começam uma conversa, onde Sócrates explica sua teoria de “As alegorias da caverna” e a educação formadora de filósofos; “Imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência, suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento sessa gruta (..). Veja também ao longo deste muro homens que transportam toda a espécie de objetos, que o ultrapassam. (...) De qualquer modo, pessoas nessas condições não pensavam que a realidade fosse senão a sombra dos objetos. (...) Se alguém o forçasse a olhar para a própria luz, doer-lhe-iam os olhos e voltar-se-ia, para buscar refúgio junto dos objetos para os quais podia olhar, e julgaria ainda que estes eram na verdade mais nítido do que os que lhe mostravam.”
“Finalmente. Julgo eu, seria capaz de olhar para o Sol e de contemplar, não á a sua imagem na água ou em qualquer outra parte, mas a ele mesmo, no seu lugar. (...) Temos então de pensar o seguinte sobre esta matéria, se é verdade o que dissemos: a educação não é o que alguns apregoam que ela é.”
“A educação seria, por conseguinte, arte desse desejo, a maneira mais fácil e mais eficaz de fazer dar a volta a esse órgão, não a de o fazer obter a visão, pois já a tem, uma vez que ele não está na posição correta e não olha para onde deve, dar-lhe os meios para isso (...).”
“Se descobrires uma vida melhor do governa, para os que devem governar, podes conseguir um Estado bem administrativo. A verdade é que convém que vão para o poder aqueles que não estão enamorados dele; caso contrário, os rivais estrarão em combate. (...)É preciso por tanto, que esta ciência junte a seguinte qualidade àquela que procuramos, (...) a de não ser inútil a guerreiros.”
“Aquela modesta ciência que distingue o um do dois e do três. Refiro-me, em resumo, à ciência dos números e do cálculo. É ela de tal modo que toda a arte e ciência é forçada a