A republica livro vii

A República – livro VII
· A ALEGORIA DA CAVERNA 1. Descrição de uma realidade, na qual pessoas são criadas dentro de uma caverna e têm uma visão parcial apenas do mundo real que é o exterior da caverna, apesar de acreditarem na veracidade do que veem. 2. O homem que conseguisse sair da caverna, isto é, descobrir a verdadeira realidade, não seria levado a sério pelas outras pessoas da caverna, pois estes não podem enxergar a verdade, podendo aquele ser tido como louco ou até ser morto.
· O SENTIDO DA ALEGORIA 1. Os homens que conseguem sair da caverna (ir ao mundo inteligível) não desejam mais voltar e partilhar das “miseráveis visões humanas”. 2. É preciso que haja um “desenvolvimento das virtudes da alma” visto que o homem possui em si a faculdade de aprender. 3. É preciso haver uma preparação das melhores naturezas para que estes saiam ao mundo inteligível, conheçam a verdade e depois voltem ao mundo sensível, se adaptem novamente a este e, com isso, governem. a) Os governantes hão de ser filósofos. (pois os filósofos veem a justiça e não a sobra da justiça)
· NATUREZA DAS CIÊNCIAS MAIS INDICADAS À FORMAÇAO DO FILÓSOFO 1. Como fazer o homem chegar a ser um filósofo? Quais ciências lhes ensinar? a) ARITMÉTICA: é necessária na arte da guerra; a aritmética ajuda distinguir objetos ou características que se observados a luz dos sentidos podem ser confundidos ( ex: o pesado e o leve é algo relativo: 50 kg para uma pessoa é pesado, mas para um caminhão é leve, daí a aritmética permite que se faça essa distinção); desenvolve a inteligência: estimula a capacidade de abstração; b) GEOMETRIA: eleva a alma ao mundo das ideias ao passo que permite conceber seres “eternos”: quadrado, triangulo..; é, também necessária na arte da guerra; c) ESTEREOMETRIA: resumidamente as mesmas qualidades da geometria – ainda era uma ciência em estudo; d) ASTRONOMIA: assim como as anteriores, eleva a alma à