Fichamento - Introdução - Gombrich
História da Arte I.
Assunto: Fichamento – Introdução – Gombrich.
Gombrich, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro. LCT 2000.
“[...], Arte com A maiúsculo não existe. Na verdade, Arte com A maiúsculo passou a ser algo como um bicho-papão, como um fetiche.” (p.15).
Gombrich inicia sua introdução fazendo uma crítica a noção de Arte com A maiúsculo. Para Gombrich não se existe um jeito errado de se gostar de uma obra de arte.
“[...], Muitas pessoas apreciam ver em quadros o que também lhes agradaria ver na realidade. Está aí uma preferência muito natural.” (p.15).
Gombrich diz que não acredita que o “parecer com o real” deve ser o principal modo de valorização de uma arte. Para provar que, toda arte que busca uma semelhança com o real também é convencional, ele usa ótimos exemplos. Um deles inclusive é o de cavalos em corrida.
“[...], O que ocorre com a beleza também é válido para a expressão. [...] Algumas pessoas preferem uma expressão que elas entendam com facilidade e, portanto, que as comova profundamente.” (p.23).
Gombrich diz que não devemos desprezar uma obra só porque sua expressão seja menos fácil de entender.
“[...], A paciência e a habilidade que contribuem para a reprodução fiel do mundo visível são, por certo, dignas de admiração.” (p.24).
Gombrich argumenta que para principiantes geralmente é muito difícil conseguir expressar pinturas que “parecem reais”. E não nega que pinturas desse tipo atraem mais olhares e se é considerada mais importante.
“[...], Existem duas coisas, portanto, que nos devemos perguntar sempre que encontramos falhas na exatidão de um quadro. Uma é se o artista não teria suas razões para mudar a aparência daquilo que viu. A outra é que nunca devemos condenar uma obra por estar incorretamente desenhada.” (p.27).
Gombrich diz que nunca poderemos condenar uma obra sem que ao menos tenhamos a mais profunda convicção de que nós estamos certos e o pintor, errado.
“[...], Não existe