Fichamento FRAMPTON, DEL RIO E GALLO, GNOATO, SPADONI

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE III
LUIZA MOURA MELILLO

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO:
FRAMPTON 2003; DEL RIO E GALLO 2000; GNOATO 2006; SPADONI 2008;
LUCCAS 2008

Belo Horizonte,
2015.

1. FRAMPTON. “Lugar, produção e cenografia: prática e teoria internacionais a partir de 1962”
A arquitetura muda com os momentos históricos. A partir de 1960, a forma de habitar foi imensamente explorada pelos arquitetos. A apreensão com relação a guerra resultou na criação de projetos completamente orgânicos e autônomos.
O Archigram explorou esse tipo de arquitetura e o resultado foram locais completamente cenográficos, que remetem às cidades espaciais de filmes de ficção científica. Eles esperavam a destruição pelas guerras, daquilo que já existia, por isso criaram cápsulas habitáveis. Porém não foi considerada a viabilidade econômica e social de efetivação desses projetos.
“Dentre os pontos principais da atividade de um arquiteto, quase sempre fará parte a investigação das “possibilidades” de um lugar; em outras palavras, o uso da inventividade do conceito arquitetônico para explorar ao máximo as vantagens oferecidas por um pedaço de terra.” (FRAMPTON, 2003).

Esses cenários futuristas na verdade eram o estudo do espaço. O arquiteto vive do espaço, ele o observa e raciocina qual a melhor forma de ocupa-lo. Em meados de 1960 com todo um histórico de guerra, ameaças nucleares e já uma falta de terra para todos a solução encontrada foram a habitações futuristas.
Os metabolistas japoneses influenciaram o Archigram. Eles já passavam pela falta de espaço e propunham estruturas como módulos que se encaixavam e assim os edifícios eram cada vez mais verticalizados. As cidades flutuantes de Kikutake também foram um projeto dessa vanguarda mas não tiveram muita repercussão. A execução desse e de outros projetos deste seguimento foram raras porque logo veio a Nova Onda japonesa que teve como principais