F03 LuanaLuizaGomesAmaralRocha

Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix
Arquitetura e Urbanismo – 5º Período

História e Teoria da Arquitetura e da Cidade III
Fichamento 03: Pluralismo Pós-Moderno

Professor:
Luiz Mauro

Aluna:
Luana Luiza Gomes Amaral Rocha

Belo Horizonte, 23 de Junho de 2015.
KENNETH FRAMPTON

Apesar de ser desocupado e livre, um espaço é algo que possui limites. “O limite é aquilo a partir do qual alguma coisa inicia sua presença” – como diziam os gregos. “Espaço é, em essência, aquilo pelo qual se criou um lugar, que deixado dentro de seus confins. Aquilo para o qual se criou o lugar é sempre concedido, e portanto unido, isto é, reunido, em virtude de uma localização: algo como uma ponte.” (Martin Heidegger – Contruir, Morar e Pensar, 1954).
Segundo estudos recentes a respeito da arquitetura, não se pode deixar de citar o papel ambivalente da profissão desde meados de 1960. Ambivalente não só quando reforça sua atuação nos interesses públicos, concorrendo para reforçar o domínio de uma tecnologia otimizada, mas também para mostrar que muitos de seus mais inteligentes membros, abandonaram a prática tradicional, para dedicar-se à ação social direta.

Populismo

“O reconhecimento loosiano que a perda de identidade cultural que a urbanização trouxe consigo foi retomado com grande intensidade em meados de 1960, quando os arquitetos começaram a perceber que os códigos redutivos da arquitetura contemporânea tinham levado ao empobrecimento do ambiente urbano.”
A forma exacerbada com que se deu esse empobrecimento é uma questão complexa e crítica, que deve ser resolvida de forma ponderável. Não se nega que a destruição geral da cultura urbana deve-se ao redutivismo do Movimento Moderno. Dessa forma, a ênfase que a crítica pós-moderna tem feito, não pode ser desacreditada. Em Complexidade e Contradição na Arquitetura, Venturi defende uma arquitetura complexa e contraditória. Considera que a cultura contemporânea já aceitou a contradição como